About the Artist

Ana Cristina Dias, nasceu no ano de 1967 na bonita cidade Lisboa, criada no ceio de uma familia tradicional, sente-se desde cedo atraída pela profissão do pai, pintor decorador e desde sempre que se lembra de dizer que queria ser pintora, aos 16 anos vai estudar para a escola António Arroio e quando acaba o secundário ingressa na faculdade de Belas artes de Lisboa, 1990. Aos 26 anos , no 3º ano da faculdade casa com o seu actual marido e aos 30 tem o seu 1º e unico filho.
Ainda durante e depois de concluídos os estudos trabalha numa empresa familiar ligada à construção de eventos e publicidade e em simultâneo vai expondo os seus trabalhos de pintura, faz desta actividade a sua profissão até 2010 quando fica  desempregada e decide fazer da pintura a sua unica a sua profissão.
Desde sempre desenvolve um trabalho onde os  animais e as meninas são elementos principais, tem  fascínio pela  natureza e pela inocência de todos os seres. Há uma forte ligação entre os bichos e o homem, há comportamentos comum a ambos e através das roupas e peças de adorno tenta transmitir essa analogia . Os bichos aparecem personificados pela luxúria, cobiça, ambição...pelo espírito dos homens
Há sempre nos seus trabalhos uma linha de terra, uma linha fortemente assumida entre o céu e a terra, que prefere chamar-lhe a linha do equilíbrio. O céu nem sempre é azul , nem a terra castanha. A natureza é um esplendor de cores  e formas e através de cores fortes e superfícies  manchadas que destaca as figuras no plano mais próximo.
O acrílico e papel são os materiais de eleição, pinceladas fortes e assumidas . Gosta de trabalhar grandes formatos e se ainda gostava de trabalhar tamanhos ainda maiores
À volta dos seus animais e meninas nascem contos, escreve uma história como quem assina uma obra .

Claramente seduzida pelos grandes mestres, há obras na história da arte mundial que são marcos para o meu trabalho. A singularidade do estilo naturalista de Caravaggio, os pormenores das roupas luxuosas nos retratos de Velázquez  e o jogo de luz que este artista nos presenteia na obra “As meninas”. Mágnifico.
A beleza dos quadros Vermeer, a atmosfera criada no quadro “A carta de amor” ondes os objectos do quatediano faz lembrar o trabalho da Paula Rego.
Grande parte das vezes, enquanto pinta, tem espalhado pelo chão imagens destas e outras obras, são sem dúvida  a uma  fonte de inspiração. Gosta de obras com elementos animalistas e florais. Não procura fazer idêntico,nem parecido,  procura neles o encanto que necessita no momento em que está  entregue à pintura.

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